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Agora, é a Cerimônia do Adeus

Ano de estreia: 
2014 - Museu Histórico de Londrina

Festivais: 
2015 - Festival de Cenas de Curtas do Galpão Cine Horto

Próxima apresentação: 
Temporada encerrada

 

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Sinopse:

Quem morre, acaba?

 

O espetáculo “Agora, é a Cerimônia do Adeus” nasceu a partir da junção de memórias, lembranças vividas e inventadas, prosa poética, histórias e músicas, que são apresentadas em cena através de três pontos específicos: realidade, delírio e ficção. A narrativa da morte é desdobrada em atos, resgatando antigos sentimentos e personagens, ao mesmo tempo em que convida o público a revisitar e tangenciar suas próprias memórias.

 

A construção dramatúrgica do espetáculo é baseada nas memórias de Narciso Caetano (1928-2011), nascido em Bom Conselho - PE. Ele foi cantor, contador de histórias, um artista por natureza, embora jamais tenha percebido isso. O encontro entre o ator, ainda criança, e o singelo senhorzinho pernambucano se deu pelo destino, e quis ele que se tornassem avô e neto. Ambos se adotaram. O espetáculo é resultado desse pequeno encontro de vidas. Rafael, hoje crescido, traz à cena alguns traços corpóreo-vocais do "Seu Caetano", como costumava chamá-lo, além de resgatar causos de personagens lendários como Lampião e Maria Bonita. Para dar forma e vida a essas histórias e figuras icônicas da cultura popular brasileira, o ator recorre ao imaginário, criando uma narrativa que instiga o público a questionar: O que vemos quando morremos? Quem morre, acaba? Será que, ao morrermos, a vida passa diante dos nossos olhos?

 

Eis o inevitável: os mortos se reencontram nos lábios do ator - eles falam, respiram, andam. As pernas tortas do avô são novamente avistadas vagando pela terra dos vivos. Quem morre, acaba? Ouve-se novamente a voz esquecida, a prece não terminada. A casa, os cômodos e o quintal de terra seca d'avozinha faz-se corpo, que dança, estremece, toma forma e se desfaz como o barro na chuva.

 

"Agora, é a Cerimônia do Adeus" aborda os órfãos, aqueles abandonados na terra com a única herança deixada pelos mortos: sua existência - os ensinamentos, as canções evocadas ao entardecer, as conversas tardias, as histórias, a cadeira vazia, a pergunta sem resposta.

 

Ficha Técnica:

Pesquisa, dramaturgia e atuação: Rafael Garcia

Músicos: Cesar Damaceno (vilão), Emmanuel Peixoto (guitarra) e Jéssica Otonielle (violoncelo)

Trilha sonora original: Cesar Damaceno, Emmanuel Peixoto, Jéssica Otonielle e Rafael Garcia

Figurino: Jefferson Mendes

Preparação em acordeon: Maude Fernandes

Orientação de pesquisa: Mauro Amarelo

Produção: Rafael Garcia

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