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Atualizado: 27 de mai. de 2023


A cena intitulada "Agora, é a cerimônia do adeus" foi selecionada para a 16ª edição do Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto. A comissão curatorial do evento avaliou mais de 260 propostas provenientes de diversas cidades do país, escolhendo, ao todo, 16 cenas que serão apresentadas durante a programação do Festival. O Galpão Cine Horto é um centro cultural estabelecido pelo Grupo Galpão na cidade de Belo Horizonte. Desde sua criação em 1998, o espaço tem se mostrado aberto à comunidade, dedicado à pesquisa, formação, incentivo e estímulo à criação teatral.

Sob a atuação, direção e dramaturgia do ator Rafael Garcia, a apresentação conta também com a participação de três músicos: Jéssica Otonielle (violoncelo), Cesar Damaceno (violão) e Emmanuel Peixoto (guitarra). Através de improvisações e performances musicais ao vivo, eles dão vida ao universo da cena.

O espetáculo surgiu da fusão de memórias, lembranças reais e inventadas, prosa poética, cantigas e músicas, que são apresentadas em cena a partir de três elementos distintos: realidade, delírio e ficção. A narrativa aborda a morte em atos, resgatando antigos sentimentos, desejos, pessoas, sonhos e aromas, convidando o público a explorar ou evocar suas próprias memórias.


O Festival ocorrerá de 24 a 27 de setembro de 2015, no Teatro Wanda Fernandes, na sede do Centro Cultural do Grupo Galpão.

As reportagens publicadas nesta página são extraídas de terceiros e suas fontes e créditos são devidamente informadas. ​Os vídeos publicados nesta página foram extraídos da internet e estão protegidos por direitos autorais. ​As sinopses apresentadas têm como referência as edições digitais dos jornais citados disponíveis no dia.


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Reportagem: Jornal Comarca de Garça

Atualizado: 27 de mai. de 2023

“O pássaro pendurado no fio observa as desgraças e as virtudes do mundo em sua volta. Observa aquilo que foi e as sombras deixadas no chão e nas vigas enferrujadas. Nos olhos do pássaro a prece perdida, a reza do desenganado, a chegada de titio, a despedida de Maria. Nos olhos do passado o silêncio do por do sol e o caminho de ferro que não tem fim”. Falando poeticamente de memórias, de tempos idos, de “desenterrar” lembranças e questionar o que poderia ter sido: esta é a sinopse do curta Os olhos do pássaro, realizado pelo ator garcense Rafael Garcia. Rafael, diretor e roteirista, também foi responsável pela montagem, direção de fotografia, colorismo e pós-produção, contou com a colaboração de Ana Laura Fanini, João Pedro de Achilles, Bruna Grandino e Lucas Antiqueira, para finalizar Os olhos do pássaro, a ser oficialmente lançado nesta sexta-feira, dia 12, no site www.osolhosdopassaro.com.br. Além do garoto Dérick Petrelli de Felippo, um outro personagem marca presença contundente no curta: a antiga estação ferroviária da cidade. Local que marcou a história de Garça, sua plataforma testemunhou idas e vindas, despedidas e acolhidas, lágrimas e sorrisos, e hoje está vivo apenas na lembrança dos moradores mais antigos. Hoje, a estação mais assemelha-se a uma espécie de cemitério, de cenário de guerra, que carrega uma forte carga de histórias. E é isso o que o ator busca provocar nas pessoas: falar sobre um tempo, sobre a cidade e as pessoas que fazem parte de sua história. “Queria divulgar este curta para as pessoas, falar sobre as memórias, as lembranças. Quando eu era criança, caminhava quase que diariamente naquela estação; no curta uma criança caminha pela plataforma abandonada e, em silêncio, assim como um pássaro, observa o que aquilo já foi um dia. Esse menino pode ser eu, você ou qualquer outra pessoa. Portanto, esse curta não é sobre mim, mas sobre a cidade e sobre cada pessoa que fez parte da história dela”, explica Rafael. Os olhos do pássaro tem sua origem no trabalho de conclusão de curso de Rafael, formado pela Universidade Estadual de Londrina. Durante sua pesquisa, ele revisitou a estação – exercício que lhe despertou novamente sua “meninice”, o que normalmente ocorre quando passamos por lugares que marcaram um período de nossa vida: “Nos tornamos novamente aquilo que fomos e sonhamos ao ouvir a voz daqueles que um dia lá desembarcaram”. Assim, a estação desativada de Garça tornou-se um ponto importante para seu trabalho teórico-prático, dando origem, junto com as demais pesquisas dentro do curso, a uma performance apresentada em setembro no Museu Histórico de Londrina, seu espetáculo solo “Agora, é cerimônia do adeus”. A sua experiência com o cinema londrinense trouxe à tona o desejo de seguir a carreira cinematográfica e também a vontade de realizar, a partir do tema da sua pesquisa universitária, o seu primeiro curta, que foi rodado em apenas dois dias na estação desativada: “A ideia do curta é retratar, de maneira simples e rápida, como foi o processo prático da minha pesquisa, e principalmente, como me senti revisitando novamente a estação abandonada durante o ano passado. Espaços abandonados, antigas estações, museus e casas antigas são lugares abarrotados em suas paredes de lembranças, imagens, sonhos, personagens e histórias. Voltar nesses lugares é como ouvi-los, revê-los e senti-los novamente, de uma maneira intensa”, enfatiza, Rafael. Em Os olhos do pássaro, o menino que caminha pela plataforma da velha estação – que agora é engolida pelo mato e por entulhos -, vê, ouve, acena sem revelar nada, não mostra o que vê, o que sente ou o que deseja. Essa tarefa cabe a quem assiste ao curta, o espectador é que deve “preencher” esses silêncios com suas próprias imagens e sons. “Naquela estação o que foi e o que veio não voltam mais, e o que sobrou são apenas restos em um espaço que eu chamo de pós-guerra. Entulhos, mato e uma estrutura gigantesca, que sem chamar muita atenção, releva que ali habitou história, e depois de um longo tempo de funcionamento, hoje descansa e espera o fim dos tempos, sendo vigiados diariamente pelos olhos dos pássaros”, define o ator.

Rafael Garcia Ator, bacharel em interpretação teatral pela Universidade Estadual de Londrina (2014), desenvolve pesquisas dramatúrgicas sobre memória, sonho e devaneio no processo criativo do ator e se dedica a estudos sobre direção teatral. Iniciou sua formação na Escola de Cultura Artística “Amélio Naná Zancopé” e foi integrante do grupo NAC - Núcleo de Artes Cênicas e da companhia Evoé ou não é, entre os anos de 2006 e 2010, na cidade de Garça, onde atuou como ator e performer. Em Garça participou como sonoplasta da montagem Estado de Sítio, da Cia. Evoé ou não é, e como ator em A memória conhece todos os caminhos (2008), pela EMCA, mesmo ano em que fez parte como ator-bailarino de Charles Chaplin; ainda em 2008, pelo NAC – Núcleo de Artes Cênicas, participou como ator de Coração Cia Ltda e do II Café Literário, como performer. Em 2009 encenou o Bem Amado. Dentro da graduação participou do Núcleo de Pesquisa Klaus Vianna, orientado pela professora e atriz Ceres Vitorri, e também se dedicou a estudos paralelos em produção cinegráfica dentro do departamento de Artes Visuais. Em 2011 foi estagiário de produção do Teatro Ouro Verde, de Londrina. No ano de 2013 apresentou na mostra Fringe do Festival Internacional de Curitiba sua primeira cena solo “Estações Mortas”, onde atuou também como produtor executivo. Em 2014, na área cinematográfica, atuou como preparador de elenco e assistente de direção no curta “Copo de Leite”, e no mesmo ano dirigiu seu primeiro curta independente “Estação”. Recentemente realiza trabalhos com o grupo Cabaré Filosófico, criado e idealizado pelo professor e doutor Gabriel Giannattasio, do Departamento de História da Universidade Estadual de Londrina, onde já realizou trabalhos como cenógrafo e produtor.

As reportagens publicadas nesta página são extraídas de terceiros e suas fontes e créditos são devidamente informadas. ​Os vídeos publicados nesta página foram extraídos da internet e estão protegidos por direitos autorais. ​As sinopses apresentadas têm como referência as edições digitais dos jornais citados disponíveis no dia.


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Reportagem: Bonde Londrina

Atualizado: 27 de mai. de 2023

A vida e a memória de experiências vividas. A vida e as recordações daquilo que se deixou de fazer – e que poderia alterar-lhe o destino. A vida, as escolhas e a teia dos pequenos gestos que a constituem são abordadas no espetáculo "Eu me lembro", que uma turma de formandos do curso de Artes Cênicas da UEL apresenta de hoje a domingo, às 20h30, na Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL. O espetáculo foi construído coletivamente ao longo do ano sob orientação de Sandra Parra, que dirige a montagem. "A peça trata da vida, daquilo que se vive durante a vida, e o que é que fica em nós, como memória, como impressão no corpo e na mente, daquilo que se vive. Ela apresenta diversos personagens que se veem numa situação em que eles são instados a olhar para seu passado, e portanto para suas escolhas, seus amores, seus desejos e anseios e realizações", diz ela.

A diretora explica que a montagem não tem um enredo clássico com começo, meio e fim. "Na maior parte do tempo, o público pode acompanhar a história de um ou outro personagem, e suas eventuais interações com outras personagens; há também, é claro, a possibilidade de ter pequenos encontros com diversos personagens, construindo assim um tecido mais fragmentado da vida dessas diversas pessoas", assinala.

A música tem grande importância na encenação. A trilha sonora é, em sua maior parte, executada ao vivo pelos músicos Cesar Damasceno (violão), Emmanuel Peixoto (guitarra) e Jéssica Otonielle (violonecelo) – todos estudantes do curso de Música na UEL. "São músicos interessados em criação e improvisação", salienta Sandra.

"A ideia, aqui, é que a música do espetáculo não seja 'fundo' ou ilustração de algo que acontece, mas sim parte do texto, ou como uma personagem sonora, com o qual as outras personagens podem se relacionar, à qual elas podem responder, e que tem sua margem de autonomia dentro do espetáculo, podendo ser acompanhada por um espectador, como qualquer outra personagem da peça."

Já o cenário, construído por Julio Vida, dialoga com a iluminação montada por Leonardo Alves. "A luz, que foi concebida para trabalhar a ideia de vazio, em parceria com o cenário, cria um ambiente que é, em si, parte do tecido da peça, mais do que um adereço ou uma simbologia figurativa do lugar, do espaço que a peça propõe", sublinha a diretora.

Na correria para os preparativos da estreia, ela demonstra ansiedade sobre a recepção do espetáculo. "Nós esperamos tocar de maneira sensível o público, ao mesmo tempo explorando a ideia de encontro, de festa, de comunhão, tentando aproximar a experiência estética de quem assiste daquilo que ela vive em sua vida – ou melhor dizendo, que ela possa sentir que aquilo que ela assiste é uma obra de arte, mas está conectada, fala da sua vida no mundo também. Não sei se alcançaremos esse objetivo – é uma proposta exigente, na qual melhores e maiores que nós já se debruçaram muitas vezes. Esperamos que sim, é claro, mas só próprio espetáculo o dirá", assinala.

O elenco conta com Ana Karina Barbieri, Douglas Mesquita, Fabio Amorim, Franciani Gomes, Flora Oliveira e Silva, José Paulo Brisolla de Oliveira, Luana Guedes de Paula, Lucas da Silva Manzano, Mariana Andrade, Mariana Furlan, Rafael Gaona, Rafael Garcia, Raiza Carolina, Sofia Assaf Pellegrini e Tainara Caroline.

"Eu me lembro" é a segunda peça de formatura deste ano do curso de Artes Cênicas da UEL. A outra, "Aberratio Mentalis Partialis - Experiência Woyzeck", dirigida por Camilo Scandolara, foi apresentada na semana passada.

Serviço: Espetáculo "Eu me lembro" com formandos de Artes Cênicas da UEL Quando - De hoje a domingo, às 20h30 Onde - Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL (Av. Celso Garcia Cid, 205) Ingresso - 1 kg de alimento não perecível Informações - (43) 3322-1030

Nelson Sato

Reportagem Local

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